Notícias da paróquia › 01/11/2019

Finados: o triunfo da vida

Neste Dia de Finados, mais de 1 milhão de pessoas devem visitar os 22 cemitérios de São Paulo para lembrar a memória dos seus entes queridos. Nas igrejas, milhares de pessoas também participam de celebrações de missas para rezar pelos parentes que se foram. Aqui na Paróquia São Pedro, as Missas de Finados serão às 9h00 e às 17h00, presididas pelo pároco, Pe. Edimilson Silva.

Mais do que uma homenagem ao legado dos parentes ou amigos, a visita aos túmulos é um sinal de esperança e de fé na ressurreição. Não é só uma questão cultural. É uma demonstração de que, para o cristão, a morte não é o fim definitivo.

História

O monge beneditino Odilo de Cluny

Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva.
Santo Isidoro de Sevilha (560-636) chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos.
Mas, de fato, o grande responsável pela popularização do costume de rezar pelos mortos foi o monge beneditino Odilo de Cluny. No ano 998, ele determinou que todos os membros de sua abadia fizessem preces pelos mortos. Nascida na França, a tradição acabou se propagando por toda a Europa, até que o Dia de Finados foi oficializado durante o século XI, por meio dos Papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX. Já a data (2 de novembro) foi estabelecida mais tarde, no século XIII.

Fundamento Bíblico

A oração pelos mortos está fundamentada na Bíblia, em II Macabeus.
“E Judas pediu aos seus soldados que dessem uma oferta. Então, eles entregaram duas mil moedas de prata, que ele enviou a Jerusalém para pagar um sacrifício que seria oferecido para tirar pecados. Esse bonito e generoso ato mostrava que Judas cria na ressurreição dos mortos. Pois, se ele não cresse que os mortos vão ressuscitar, orar a favor deles seria uma tolice sem valor. Mas foi, de fato, um pensamento piedoso e santo, pois Judas tinha a certeza de que Deus tem um belo prêmio para os que morrem fiéis a ele. Foi por isso que Judas mandou oferecer um sacrifício em favor dos mortos para que o pecado deles fosse perdoado” (II Macabeus, 12-43-46).

Papa Francisco reza pelos mortos


Na última quarta-feira, 30 de outubro, ao falar sobre a Solenidade de Todos os Santos e o Dia de Finados, o Papa Francisco rezou pelos mortos, como o fará neste sábado, nas Catacumbas de Priscila, em Roma, onde vai presidir a missa.

“Como dizia São João Paulo II, estes dias ‘nos convidam a dirigir o olhar ao Céu, destino da nossa peregrinação terrena. Lá nos espera a festiva comunidade dos Santos. Lá nos reencontraremos com os nossos queridos defuntos’, pelos quais agora se eleva a nossa oração. Vivemos o mistério da comunhão dos santos com a esperança que brota da ressurreição do Senhor, nosso Jesus Cristo” (Papa Francisco).

Deixe o seu comentário





* campos obrigatórios.

X