Notícias da paróquia › 21/02/2018

Campanha da Fraternidade discute como superar a violência

Desde a Quarta-Feira de Cinzas, dia 14 de fevereiro, estamos vivendo o período da Campanha da Fraternidade. Este ano, a Campanha trata da “Fraternidade e a superação da violência”.
A proposta da CNBB é levar as pessoas a refletir sobre as causas da violência e as atitudes que devem ser tomadas para reduzi-la. Em 2016, por exemplo, mais de sessenta e uma mil pessoas foram assassinadas no Brasil, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ou seja, o Brasil vive níveis de violência comparados a países que estão em guerra civil, como a Síria e o Iraque.
Aqui no bairro do Tremembé, onde fica a nossa Paróquia, os casos de violência são cada vez mais frequentes. As famílias vivem com medo, principalmente diante dos assaltos a residência.

Na missa de abertura da Campanha da Fraternidade na Paróquia de São Pedro, a realidade que nos assusta hoje foi apresentada durante o Ato Penitencial. Exemplos dos escândalos de corrupção, casos de violência e o medo do futuro. Mas, como lembrou o padre Edimilson da Silva durante a celebração, “tudo pode mudar se deixarmos a Palavra de Deus conduzir nossos passos. Quaresma é tempo de rever o caminho e tomar consciência de nossa missão”.
No texto-base da Campanha da Fraternidade, a CNBB fala da violência direta, onde uma pessoa agride ou mata a outra, mas também da violência cultural (marcada pela presença de ideologias, como machismo, racismo, homofobia…) e da violência estrutural ou institucional, que se refere ao uso inadequado das políticas públicas ou à falta delas. Para a CNBB, a falta de saúde pública, por exemplo, também é um tipo de violência.

Na mensagem enviada à CNBB sobre a Campanha da Fraternidade deste ano, o Papa Francisco diz: “Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de superação da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim”.
Participe das discussões na Paróquia sobre as ações que devem ser tomadas para superar a violência no Brasil, na nossa cidade, no nosso bairro e na nossa casa.

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